Major da PM diz que prioridade no fim do clássico era impedir confronto com torcida do Urubu
Tão assombrosa quanto a barbárie dentro e fora de São Januário no último sábado é a contabilidade de presos naquela praça de guerra: zero. A Polícia Militar evitou, de fato, tragédia maior. Mas, no fim, debruçado sobre o saldo de uma morte, mais uma vez fica o desafio em relação à punição de bandidos disfarçados de torcedores.
- Uma pessoa foi levada para o Jecrim (Juizado Especial Criminal), mas não ficou presa. As leis são brandas para o torcedor, que acaba não ficando preso - destaca o Major Ivan Blaz, coordenador de comunicação social da Polícia Militar, justificando ao mesmo tempo por que apenas um torcedor foi conduzido: - Em um ambiente caótico, a prioridade do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) era impedir que a torcida do Flamengo, em minoria, fosse agredida. A prioridade era conter o ataque da torcida do Vasco sobre a do Flamengo. A missão de conter as brigas dificultou a realização de prisões.
Pode ser. Mas, por que será que o Vasco não ajuda na identificação dos marginais infiltrados, hein? E, como todas aquelas bombas entraram em São Januário?
Fonte: Blog Extracampo - Extra Online