Casaca publica nota após goleada do Vasco sobre o Vitória
Quinta-feira, 13/07/2017 - 07:56
Alma lavada

Se havia alguma dúvida da capacidade do elenco vascaíno para este Campeonato Brasileiro ela cessou hoje de forma definitiva e inquestionável.

O Vasco atuou com três atletas reservas na defesa, o segundo volante Wellington, substituiu a Douglas, Escudero a Nenê e foi o artífice do primeiro gol marcado pelo Vasco, Wagner comprovou o que todo mundo já sabia: tem bola para ser o titular do time, enquanto na frente o fabuloso Thales deixou o dele, marcando até aqui dois gols em duas partidas nas quais atuou como titular na competição.

Com o que tinha em mãos hoje, Milton Mendes indubitavelmente escalou o Vasco muito bem. As alterações também foram corretas. Ressurge Guilherme, grande destaque do time em vários momentos durante o Estadual, surge Paulo Vitor nos profissionais com um golaço, após uma bela jogada pouco antes. Finalmente foi ele escalado numa circunstância boa de jogo para apresentar seu futebol.

Vale ressaltar ter Paulo Vitor sido tirado do Fluminense três meses antes de completar 16 anos, após ter também sido tirado do Vasco para o tricolor nos tempos sombrios em que as bombas explodiam o Vasco, perdendo o clube atletas como Jorge, Kennedy, Marlon, todos eles vendidos por seus últimos clubes com valores expressivos de negociação.

E estreou Paulinho, um garoto artilheiro, este sim no momento certo. Com o Vasco à frente do marcador. Dará muitas alegrias.

Vamos relembrar aos boquirrotos todos que o filho do presidente Eurico Miranda coordena a base do Vasco. Não, ele não trabalha sozinho. Isaías Tinoco, o “ultrapassado”, é um dos maiores incentivadores dessa base do Vasco e seu aproveitamento, outros profissionais se dedicam e brigam pelo clube diariamente e o grande culpado disso tudo, Eurico Miranda, investiu na reconstrução da Pousada do Almirante, tirou a base de Itaguaí e devolveu-a para sua sede principal, investiu no CAPRRES da base, com custos absorvidos pelo Vasco, após a construção do CAPPRES para os profissionais, e conta também com um Departamento Infanto-Juvenil conquistando títulos e vitórias expressivas em mais quatro categorias no campo e outras no Futsal, fazendo o clube voltar a respirar ares higienizados, após o lixo ter ido embora de São Januário e recolhido por caminhões que de nossa sede tiraram 20 toneladas dele, dias após a posse da nova gestão.

Após o jogo, as bombas anti-Vasco explodiram de raiva em seus quartos, enquanto a baba do ódio escorria por seus rostos. Pobres rostos.

O que se fez com o clube no último sábado, de maneira consciente e coordenada, não se faz com o pior inimigo. Os irresponsáveis executores daquele absurdo deram não um tiro no pé da turma do contra, mas sim uma bomba no pé dela.

Quanto à oposição, comportamento pífio após o episódio, sem conseguir (sabe-se lá por que motivo) defender o Vasco contra a agressão sofrida por São Januário e pela instituição. Façam 50 reuniões com as peças que levaram o clube ao caos entre julho de 2008 e dezembro de 2014. Quanto mais tais peças aparecerem em fotos, entre sorrisos e abraços, mais os sócios lembrarão do que se trata e como se misturam.

O fomento ao ódio, o discurso do ódio, o incentivo ao ódio levaram à uma ação odiosa contra o Vasco, e quem tenta salvar os autores da atitude pérfida, calhorda, cretina, aviltante, se achando no direito de jogar bombas no Vasco, em São Januário, na direção do clube, no seu verdadeiro torcedor, com o cheirinho fétido de seus estúdios, e o nível paupérrimo de suas colunas insanas, ou matérias convenientes, bem como opiniões cínicas, na verdade só comprova quem está do lado certo, pelo bem do Vasco e quem está do outro lado, bombardeando-o.

A agressão mais vil a todos nós seria mesmo a agressão ao nosso patrimônio, que, por sinal, todos os sócios presentes nas sociais do clube preservaram, com os seguranças regulares, irregulares, etc… porque ali respeitou-se o Vasco.

E nem de longe pensem ter o torcedor sentado no setor das arquibancadas desrespeitado o clube. O número ínfimo dos que detonaram toda a confusão não são a massa presente ao jogo, envolta num clima incendiado pela ação desmedida da polícia no episódio, a mesma incapaz, segundo ela própria, de garantir segurança para se ter um jogo em São Januário com portões fechados em função do entorno, que segundo consta é responsabilidade do poder público cuidar.

Todos os que apostaram no fim do Vasco no Campeonato Brasileiro de 2017, entretanto, caíram literalmente de quatro e o Vasco pela primeira vez na história, desde 1995, portanto após 22 anos, conseguiu derrotar o Vitória, da Bahia, em seu estádio.

O Vasco é grande. Gigante! O Vasco é vencedor! Foi uma noite emblemática, de uma data que ficará na história do clube, ocasião na qual a alma dos seus torcedores em geral, independentemente de quaisquer posicionamentos políticos, contra ou a favor da gestão, foi lavada, simplesmente pelo fato de que o nosso clube deu uma demonstração em campo de sua força, com superação, dedicação, competência e talento. Para o torcedor vascaíno legítimo isso é Vasco.

Ponto.

Casaca!

Fonte: Casaca