Juvenil: João Pedro e Miranda são os destaques do Vasco na Taça BH 2017
Terça-feira, 11/07/2017 - 23:18
A Taça BH Sub-17, maior competição da categoria no Brasil, começa nesta quarta-feira. Ao todo, são 32 clubes em busca de um troféu que no ano passado foi do São Paulo, de Marquinhos Cipriano, após uma goleada por 4 a 1 em cima do Palmeiras, de Alan, na decisão. O Flamengo, que caiu na semifinal para o Tricolor paulista, teve os três artilheiros do torneio: Bill, Lincoln e um tal de Vinícius Júnior, os três com seis gols marcados.
Em 2017, a disputa parece um pouco mais equilibrada. Alguns dos melhores jogadores da geração 2000 do Brasil queimaram etapas e já estão no sub-20 ou no profissional. Isso quer dizer que a Taça BH não terá nomes de qualidade? Não, pelo contrário. Abre espaço para outros garotos evoluírem. Confira alguns candidatos a destaque do torneio.
Alan e Vitão (Palmeiras)
Vice-campeão no ano passado, Alan, o camisa 10 da seleção sub-17 campeã sul-americana, está novamente inscrito e chega com o status de jogador mais badalado do torneio. Ao lado dele, Vitão, o capitão do time, dá as cartas na zaga, mas pode jogar também como lateral-direito ou volante (chegou a ser inscrito na Libertadores em 2017).
Rodrigo Nestor e Helinho (São Paulo)
Volante ou meia, não importa. Rodrigo Nestor é daqueles que trata bem demais a bola com a perna esquerda, e a bota onde quer. Já brilhou na última final e tem talento para brilhar ainda mais, embora falte um pouquinho de intensidade em alguns momentos. Foi campeão sul-americano com a seleção sub-17 também. Com o rápido Helinho, fará uma boa parceria no meio-campo são-paulino.
Rhyan e Lucas Gabriel (Flamengo)
O primeiro, mesmo nascido em 2001, é artilheiro rubro-negro no Carioca Sub-17 com nove gols, e foi muito bem nas finais da Taça Guanabara Sub-17. O segundo, volante ambidestro, também está no primeiro ano de juvenil e foi bem demais no sub-15. Já entra no time aos poucos.
João Pedro e Miranda (Vasco)
Ambos são nascidos em 2000. O primeiro, atacante rápido, canhoto, daqueles que parte sempre para cima da marcação. O segundo, um zagueiro com capacidade para jogar como volante e passagens por seleções de base.
Marlon e Rhuan (Botafogo)
Vice-campeão da Taça Guanabara Sub-17, o Botafogo tem dois jogadores muito interessantes no setor de criação. O canhoto Marlon, nascido em 2001, pensa mais o jogo e acha bons passes. Rhuan, um ano mais velho, é mais driblador e agressivo.
Rodrygo em ação pelo Santos contra o JabaquaraRodrygo e Yuri Alberto (Santos)
O ataque do Santos é nascido em 2001 e poderosíssimo. Rodrygo (foto) é apontado como o "novo raio" da Vila Belmiro e impressiona pela habilidade com a bola no pé. Yuri Alberto é matador, centroavante forte e técnico, campeão sul-americano sub-17 com a seleção brasileira.
Samuel e Leandro (Fluminense)
O primeiro, centroavante, é artilheiro do Carioca Sub-17 com 11 gols e impressiona pelo posicionamento na área. O segundo, meia, é baixinho, canhoto e extremamente talentoso. Ambos têm passagem por seleções de base.
Vitinho e Gustavo Mantuan (Corinthians)
Tratado como joia desde cedo, Vitinho perdeu a posição de titular na seleção sub-17 e tenta voltar ao bom momento que o levou a fazer testes no Manchester City. Ele é o camisa 10 do Corinthians, que também conta com o bom meio-campista Gustavo Mantuan, irmão de Guilherme Mantuan, hoje treinando nos profissionais.
Vinícius Henrique e Vinícius Popó (Cruzeiro)
A dupla de Vinícius cruzeirenses é promissora. O primeiro, canhoto, é campeão sul-americano sub-15 pela seleção brasileira. O segundo vem empilhando gols desde o ano passado e está, ainda, no primeiro ano de juvenil.
Wandrew, volante da base do Atlético-MGWandrew e Alerrandro (Atlético-MG)
Dois selecionáveis, além do zagueiro Matheus Stockl. Wandrew (à esquerda na foto), volante canhoto que chega bem na área, só não foi campeão sul-americano sub-17 porque estava machucado. O segundo, centroavante matador, estava no grupo comandado por Carlos Amadeu.
Victor Bobsin e Petterson (Grêmio)
Dois dos melhores jogadores da geração 2000 gremista. Bobsin, campeão sul-americano sub-17, chama a atenção pela qualidade no passe. Petterson, o Pet, é um lateral-direito que apoia o ataque com muita qualidade.
João Victor e Jonathan Schuttz (Internacional)
São dois jogadores nascidos em 2001, e os dois mais badalados do Inter. João Victor, centroavante, se destaca pela capacidade de finalização e tem também uma boa técnica. Jonathan, volante, embora não seja muito rápido, chega sempre com qualidade ao ataque.
Rodrigo Guth e Kazu (Coritiba)
Também campeões sul-americanos sub-17, ambos seguem a tradição do Coxa de sempre revelar bons defensores. Guth, zagueiro, tem bom biotipo para a posição e boa leitura de jogo. Kazu, lateral-esquerdo, tem força e velocidade.
Jhonny Lucas (Paraná)
O camisa 10 do Paraná já é badalado, titular do time sub-19 e cogitado até nos profissionais, além de ter vários clubes já em seu encalço. Habilidoso, driblador e dono de um bom chute, será muito visado na competição.
Ramires e Dimitri (Bahia)
Uma dupla de meias que se complementa. O primeiro, rápido e intenso, corre o tempo todo. O segundo, cerebral e canhoto, mostra muita qualidade no passe e boa finalização.
Lucas e Yuri Sena (Vitória)
Centroavante goleador, Lucas já atua nos juniores do Rubro-Negro baiano e chama a atenção pela força física.
João Gabriel e Vitão (América-MG)
O Coelho, que sempre tem bons jogadores na base, apresenta mais alguns nessa geração 2000. Um deles é João Gabriel. volante canhoto que se apresenta para o ataque com qualidade. Outro é o centroavante Vitão, esperança de gols do time.
Luan (Avaí)
Meia habilidoso, com boa visão de jogo e velocidade, já foi convocado para a seleção sub-17 em alguns momentos e é visto internamente como uma grande promessa do clube.
Fonte: Blog Na Base da Bola - GloboEsporte.com