Breno fala pela primeira vez sobre incêndio e prisão na Alemanha; veja vídeo
Segunda-feira, 26/06/2017 - 07:27
Convidado do Aqui com Benja deste sábado (24 de junho), o zagueiro Breno, hoje no Vasco, falou pela primeira vez sobre o incêndio em sua casa na Alemanha, episódio que o levou à prisão. O defensor revelou que o Bayern de Munique não o ajudou em nada, mas que contou com o apoio de Rafinha, na época seu companheiro na equipe bávara.
Antes do incêndio, Breno vinha sofrendo com depressão e estava com problemas no joelho. Na sessão fotos do clube para o Oktoberfest, o defensor descobriu que precisaria operar no dia seguinte e precisaria ficar de jejum.
Na hora do almoço, o Rafinha me chamou para almoçar com os amigos dele. Fui com eles, meu empresário e minha esposa. Tomei dois copos de cerveja, aquele chope de um litro. Ficamos alegres, cantando músicas. Minha esposa saiu, pegou meu filho e foi para casa, e eu continuei com o Rafinha. Ele me deixou em casa depois, e eu disse para a minha esposa que eu iria para o Oktoberfest com ele. Ela me disse para eu não ir, porque teria que fazer a cirurgia e ficar em jejum, mas fiquei com a história do Oktober na cabeça.
Breno contou que, decepcionado por não ir à festa, começou a tomar uma garrafa de vinho do Porto e depois misturou com uísque.
Então eu peguei uma garrafa de vinho do Porto e comecei a tomar. Fiquei lá tomando a garrafa, escutando música, e tinha uma garrafa de whisky em casa. Misturei tudo, e na época quando eu misturava, não lembrava de nada no dia seguinte. Foi o que aconteceu naquele dia. Acordei no outro dia no hospital, bravo com a minha esposa, achando que ela tinha me abandonado.
Na minha cabeça, tinham policiais ao redor da minha casa querendo pegar o Rafinha. Fiquei transtornado. Eu pulei até do primeiro andar. Fui até a casa do Rafinha várias vezes de bicicleta, não aguentava e caia. Minha esposa pensou em chamar a polícia, mas lá é diferente. Quando ela me viu com uma faca, saiu de casa. E eu também tomava um remédio de dormir, então misturou tudo. Até hoje eu falo para minha esposa que não sei como eu coloquei fogo na casa, concluiu.