Citado por Alexandre Campello, Clóvis Munhoz sinaliza apoio do grupo Vasco Med a Julio Brant
Sábado, 24/06/2017 - 07:26
As alianças e os atritos entre as diversas correntes políticas do Vasco seguem a todo vapor e, ao que tudo indica, os médicos Alexandre Campello e Clóvis Munhoz não estarão no mesmo lado na eleição para presidente do clube. Depois que o candidato da Frente Vasco Livre afirmou, em entrevista ao Jornal O Globo, que pretende conversar com o ex-colega de departamento médico para se aliar ao grupo Vasco Med, Munhoz rechaçou tal possibilidade e sinalizou apoio ao candidato da Sempre Vasco, Julio Brant.

De acordo com Clovis Munhoz, presidente e vice da Vasco Med já se reuniram com lideranças da Frente Vasco Livre para tratar da escolha de um candidato de oposição para concorrer contra o atual presidente Eurico Miranda. Porém, com a definição prévia da candidatura de Campello, o grupo optou por se afastar.

- Eduardo Raia e Ricardo Cotta, presidente e vice da Vasco Med, conversaram com eles e ouviram que a aliança seria bem vinda contanto que fosse em torno do nome do Campello. Isso para mim não é diálogo, é imposição. Não concordamos com isso e, além do mais, com todo respeito ao grande profissional que o Campello é, não o consideramos um bom nome para ser presidente do Vasco - afirmou.

Alexandre Campello e Clóvis Munhoz trabalharam juntos no futebol do Vasco de 1985 a 2004, e depois de 2008 a 2013. Em seguida, romperam ligações. Munhoz admite que houve problemas pessoais com Campello no tempo em que fizeram parte do departamento médico do clube, mas garante que isso não interfere na posição da Vasco Med de não apoiar o candidato da Frente Vasco Livre.

Questionado se Julio Brant seria o candidato do grupo, formado majoritariamente por médicos vascaínos, Munhoz afirmou que a possibilidade de alinhamento com o nome apoiado por Edmundo é grande.

- É uma possibilidade, sem dúvida nenhuma. Vamos ter uma grande assembleia, vamos conversar com outros grupos, outros nomes, mas não podemos menosprezar quem teve 1.700 votos na última eleição, com apenas dois meses de campanha. Ele é uma ótima opção de candidatura, tem se mostrado humilde e acessível até em relação ao surgimento de um outro nome para ser candidato - explicou.



Fonte: O Globo Online