Vasco recebe o Avaí em São Januário neste sábado sem a presença de uma de suas principais torcidas organizadas
Sábado, 17/06/2017 - 12:42
O Vasco já provou neste Campeonato Brasileiro que o grande trunfo na competição é São Januário. Com bons públicos, o time conquistou todos os seus pontos lá, tendo vencido três partidas e perdido uma. A força do chamado "Caldeirão", porém, ficou abalada com o clima de insegurança que tem predominado com a proximidade da eleição do clube, que ocorrerá em novembro.
Após episódios de violência na partida contra o Corinthians, tanto na arquibancada quanto na social, uma das mais representativas organizadas, a Guerreiros do Almirante, emitiu um comunicado informando que não estará presente na partida deste sábado, diante do Avaí, às 19h.
Na nota oficial, os membros acusam seguranças do clube de estarem coagindo e ameaçando-os por questões políticas, fatos que os motivaram a tomar tal decisão (clique aqui e veja a íntegra).
O UOL Esporte tomou conhecimento de que tão logo o informativo foi publicado, pessoas ligadas à diretoria cruzmaltina entraram em contato com representantes da "GDA" numa tentativa de diálogo. Porém, até o presente momento, a ideia é manter a posição, sendo que a presença de tal torcida também não está confirmada para as próximas partidas no estádio.
No jogo contra o Corinthians, por exemplo, uma grande pancadaria tomou conta do setor onde eles se situam na arquibancada quando a partida se encerrou (veja no vídeo abaixo).
Anteriormente, as confusões neste dia já haviam tido como consequência o fim da parceria de sete anos entre o clube e o time de futebol americano Vasco da Gama Patriotas. Em nota oficial, o Cruzmaltino acusou membros da equipe de estarem envolvidos no tumulto ocorrido na social. O outro lado respondeu denunciando que um de seus representantes teria sido agredido por quatro seguranças.
Alheio aos problemas políticos da torcida, o técnico Milton Mendes pediu a mesma sintonia de antes e um voto de confiança dos vascaínos para a partida deste sábado:
"É uma soma. Nosso torcedor nos abraçou. Os jogadores entenderam que só conseguem se ajudando. O torcedor não viria se não tivesse uma equipe que lutasse muito. A torcida é uma peça importantíssima. Quando vaia, coloca o jogador em uma situação de insegurança. Peço que só tomem alguma posição depois do jogo. O gol pode sair no primeiro ou no último".
Para o duelo, o treinador terá o retorno do atacante Luís Fabiano, poupado contra a Chapecoense, e manterá Nenê entre os titulares.
Fonte: UOL