Yago Pikachu: 'Agora é pensar no pessoal lá de cima'
Segunda-feira, 29/05/2017 - 19:00
Com um gol decisivo de Nenê, nos acréscimos, o Vasco venceu o Fluminense por 3 a 2 no clássico carioca pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro, no último domingo, em São Januário. Vindo de duas derrotas diante do Flu em 2017, o meia Yago Pikachu disse ver o triunfo como um “divisor de águas” para a temporada depois de uma estreia ruim contra o Palmeiras, no Brasileirão, com uma goleada sofrida por 4 a 0.

- A gente vem de uma derrota contra o Palmeiras em que fomos questionados várias vezes. Ai conseguimos uma vitória sobre o Bahia, que vinha de uma vitória de seis, jogando em casa. Isso gera um divisor de águas, era um clássico. Já tínhamos perdido dois clássicos de 3 a 0 para o Flu. Dessa vez estávamos em casa, diante do nosso torcedor, e eles fizeram a diferença para conseguirmos mais uma vitória importante. Agora é pensar no pessoal lá de cima, que é nisso que a gente pensa - disse no "Seleção SporTV".

Com oito gols com a camisa do Vasco, Pikachu acredita ser natural o fato de estar balançando menos a rede no time carioca se comparado ao seu protagonismo no Paysandu, seu ex-clube e onde ganhou a falam de goleador com 28 gols.

- No Paysandu eu era mais referência do time, batia falta, pênalti. Quando cheguei no Vasco, claro que tinha que respeitar quem estava na minha frente. Tem vários jogadores de qualidade. A adaptação não foi tão rápida como eu esperava. Começo do ano passado foi um pouco difícil, primeira vez saindo da minha terra, de Belém, tive dificuldade, mas hoje estou bem adaptado e contribuindo com o Vasco.

No Vasco desde janeiro do ano passado, Pikachu acredita estar ganhando uma boa oportunidade no time titular sob comando de Milton Mendes. Segundo ele, a escalação como meia, caindo pela direita, não é uma novidade - originalmente o jogador sempre atuou como lateral-direito.

- Não tive uma sequência tão boa assim na lateral. Quando o Milton chegou, a gente vinha do jogo contra o Botafogo, o 0 a 0, e ele já tinha me colocado mais adiantado, entrando no segundo tempo. Íamos jogar contra o Madureira e realmente não teve aquela conversa logo de começo. Ele optou por me colocar na frente, porque o Kelvin estava preparado. Eu estava muito bem preparado, treinando forte. Nessa posição não é surpresa. Graças a deus deu certo e pude contribuir de alguma forma para que pudéssemos chegar nas finais do Carioca.



Fonte: Sportv.com