Após alguns desencontros de intenções, Vasco e Rodrigo caminham, enfim, para uma rescisão amigável. O acordo cordial é um desejo do presidente do clube, Eurico Miranda, que interpreta os serviços prestados pelo zagueiro como relevantes nos últimos três anos. A tendência é a de que a resolução do caso aconteça a qualquer momento.
Na primeira reunião para tratar do assunto, Rodrigo ressaltou que não abriria mão do que acredita ter por direito em contrato. Em seguida, o defensor deixou o caso nas mãos de seu advogado e não se reapresentou mesmo após o fim da licença oficial dada pelo clube.
Paralelamente a situação, o zagueiro tem conversas com a Ponte Preta, clube que o revelou e onde desejaria seguir carreira não só por gratidão como também por se manter no estado de São Paulo, região em que possui família e resolve problemas particulares.
A opção de ficar treinando em separado junto com o volante Diguinho e o lateral esquerdo Julio Cesar - outros jogadores fora dos planos da comissão técnica - está praticamente descartada.
Rodrigo possui contrato com o Vasco até o fim desta temporada, mas a diretoria achou por bem antecipar o litígio após fazer uma reavaliação do elenco.
Pelo clube, o zagueiro foi capitão, bicampeão carioca, disputou 173 jogos, fez 19 gols, foi rebaixado em 2015 no Campeonato Brasileiro e ficou muito marcado pelos embates e provocações aos rivais Flamengo e Fluminense.
Reforços
Em contrapartida, o Vasco negocia com jogadores para o setor. Anderson Martins, campeão da Copa do Brasil pelo clube em 2011, tenta obter uma rescisão contratual com o Umm-Salal, do Qatar. Paulão, do Internacional, e Xandão, ex-Anzhi, da Rússia, são os outros que mantém conversas com a diretoria.
Atualmente, o técnico Milton Mendes conta somente com os zagueiros Rafael Marques, Jomar e o jovem Ricardo, recém-promovido do sub-20.
Nesta terça, o volante Bruno Paulista encerrou os imbróglios burocráticos com o Sporting, de Portugal, e será o primeiro reforço do Cruzmaltino para o Campeonato Brasileiro.
Fonte: UOL